Eficiência fotoquímica de porta-enxertos de cajueiro sob estresse salino e aplicação foliar de silicato de potássio

Resumo

O cajueiro é uma das frutíferas de maior importância econômica no Brasil, especialmente na região Nordeste. Porém, fatores abióticos como a salinidade da água e dos solos dessa região destaca-se como fator limitante para essa cultura, afetando em todas as fases de desenvolvimento, bem como nos processos fisiológicos e bioquímicos. Diante disso, o uso de produtos que amenize tais danos, torna-se necessário, tendo no silício e potássio uma alternativa viável. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência fotoquímica de porta-enxerto de cajueiro submetido à salinidade da água e aplicação de silicato de potássio foliar. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, distribuído em esquema fatorial 5x5, com quatro repetições e duas plantas por parcela, sendo os tratamentos por condutividade da água de irrigação - CEa (0,3, 1, 1,7, 2,4 e 3,1 dS m^-1) e concentrações de silicato de potássio (0, 250, 500, 750 e 1000 mg L^-1) aplicadas via foliar. A salinidade da água de irrigação ocasiona reduções na eficiência fotoquímica do fotossistema II e consequentemente, no aparato fotossintético de plantas de cajueiro, aos 70 dias após a semeadura. A concentração de 250 mg L-1 de silicato de potássio promove aumento no rendimento quântico de plantas de cajueiro em condições de estresse salino.