Radiação UV-C na qualidade pós-colheita de pitaia vermelha
DOI:
https://doi.org/10.14295/cs.v13.3857Resumo
O cultivo de pitaia no Brasil é crescente e a elevação do consumo está associada aos benefícios nutritivos e a atratividade do fruto. Entretanto, são incipientes as informações sobre o comportamento pós-colheita dos frutos, em relação ao potencial e tecnologias de conservação. Nesse aspecto, objetivou-se avaliar a qualidade pós-colheita de pitaia vermelha submetida a diferentes doses de radiação UV-C. Os frutos foram adquiridos no pomar comercial na zona rural de Piracanjuba-GO. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x9, sendo quatro doses de radiação (0; 1,81; 3,62 e 7,24 kJ m-2) e nove dias de análise (0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 e 16 dias). Após a radiação, os frutos foram acondicionados em embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD), com 1 fruto em cada, sendo refrigerados e armazenados em incubadora tipo B.O.D. à 8±1°C, com 60±4% de UR. Foram avaliadas: perda de massa, conservação pós-colheita, teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, índice de maturação, coloração (°Hue, Croma), betacianinas e carotenoides. Os dados foram submetidos à análise de variância (P≤0,05) e, quando significativos, foi realizada a análise de regressão. A dose de 1,81 kJ m-2 destacou-se na manutenção da qualidade do fruto de pitaia vermelha. As pitaias tratadas ou não com radiação UV-C, embaladas em PEBD, podem ser conservadas refrigeradas por até 21 dias sem apresentar deterioração.
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Copyright (c) 2022 Raquel Cintra de Faria, Cristiane Maria Ascari Morgado, Igor Leonardo Vespucci, André José de Campos

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